Diabetes tipo 2: entenda mais sobre a doença
O diabetes tipo 2 é o mais comum e está diretamente ligado à qualidade de vida do indivíduo.
Você tem alteração na glicemia? Essa pergunta parece simples, mas fique sabendo que 40% das pessoas desconhecem ter esse problema de saúde que pode ocasionar a diabetes tipo 2 – no Brasil há mais de 2 milhões de casos por ano. A doença, nada mais é do que uma condição clínica caracterizada pelo nível elevado de glicose no sangue, denominado hiperglicemia.
Sistemas como o nervoso, circulatório e renal podem ser afetados com o seu desenvolvimento, pelo fato de o corpo não produzir insulina ou criar resistência a ela.
Prevenção do diabetes tipo 2 e seus sintomas
Praticar atividades físicas e ter uma alimentação balanceada são as duas formas mais eficazes de se manter prevenido da diabetes tipo 2. Ressalta-se que a doença é heterogênea e se resulta de fatores genéticos e ambientais.
Excesso de peso, sedentarismo, alimentação inadequada e hipercalórica, histórico familiar, hipertensão arterial sistêmica, pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue e idade acima dos 45 anos estão entre os principais fatores de risco.
Entre 70 mg/dl a 100 mg/dl é o estado normal da glicemia em jejum. Indivíduos que estiverem entre 100 mg/dl a 125 mg/dl são considerados pré-diabéticos, enquanto que são diabéticos aqueles com acima de 126 mg/dl.
Dentre os principais sintomas, estão:
- Redução de peso sem motivo;
- Fome frequente;
- Polidipsia (sede em excesso);
- Poliúria (urina em excesso);
- Acantose nigricans, que são manchas escuras em regiões como axila, pescoço e virilha;
- Cansaço;
- Dormência nas mãos e/ou pés;
- Infecções frequentes;
- Dificuldade de cicatrização;
- Alteração na vista, como visão embaçada;
- Mau hálito.
Entretanto, o diabetes tipo 2 pode não apresentar sinais, apenas sendo constatado com o exame dos valores da glicemia no sangue que podem ser: glicemia em jejum, hemoglobina glicada e teste oral de tolerância à glicose.
O que é o diabetes?
Diabetes tipo 1 ou 2 é uma doença crônica e é resultado da hiperglicemia, que é quantidade excessiva de glicose – açúcar – acumulada no sangue por conta do não processamento dessa substância pelo organismo.
Isso ocasiona a insuficiência da produção ou a insuficiência da ação da insulina, que é produzida pelo pâncreas e tem o objetivo de reduzir a glicemia na corrente sanguínea e transformá-la em fonte de energia para o corpo.
Quando isso não ocorre, portanto, a glicose se concentra em grande quantidade no sangue. Entre a não constatação da doença e o diabetes há um estágio intermediário que é denominado pré-diabetes, que se trata de um alerta do corpo indicando que o risco de desenvolver o problema é alto.
Nesse cenário há chances de se reverter o quadro. Por isso, é sempre importante estar em contato direto com o seu médico e realizar exames periódicos. Vale frisar que quando detectado o diabetes, o quadro não se reverte, mas é tratável por meio do uso diário de medicamentos e/ou aplicação de insulina.
O diabetes pode causar problemas como: falência renal (a doença é uma das principais causas de hemodiálise no Brasil), retinopatia (lesão que atinge os vasos sanguíneos da retina), neuropatia periférica (doença que afeta o funcionamento dos nervos periféricos ocasionando a perda da sensibilidade, formigamento, dormência e fraqueza muscular) e feridas não perceptíveis que podem evoluir para gangrena e levar à amputação de membros.
Tratamento
No caso da pré-diabetes, a principal recomendação é mudar os hábitos alimentares e diminuir o consumo de alimentos que contenham açúcar, sal, fritura, gordura e farinha branca, além de evitar bebidas alcoólicas e o tabagismo.
Em contrapartida, é recomendado acrescentar na dieta maiores quantidades de frutas, leguminosas, grãos integrais, verduras e legumes em geral, com atenção a folhas verde-escuras, que atuam no combate do excesso de açúcar concentrado no sangue, além de gorduras boas e produtos lácteos desnatados.
Atividades físicas também são fundamentais, pois a prática regular proporciona o controle da glicose no organismo pelo fato do trabalho muscular contribuir para o consumo da substância, prevenindo, assim, o diabetes tipo 2 com a normalização dos níveis de glicemia no sangue.
Diabetes tipo 1
A principal diferença entre o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2 é que no primeiro caso, ocorre geralmente na infância e adolescência com a redução ou a falta de produção de insulina, enquanto que no segundo há uma resistência desenvolvida pelo organismo para com esse hormônio.
O tipo 1 ocorre numa pequena parcela da população, entre 5% e 10%. Já o diabetes tipo 2 está presente em 90% dos casos. Fique atento aos seus hábitos e evite ser diagnosticado com a doença. Caso necessite, agende uma consulta agora mesmo com um de nossos especialistas.