O mioma uterino é um tumor benigno que pode se desenvolver dentro ou fora do útero, causando alteração no órgão. Ele costuma ocorrer durante os anos de período fértil da mulher, sendo mais frequente na faixa entre os 40 e os 50 anos.
Entre as brasileiras é muito comum: com cerca de 2 milhões de casos registrados por ano. As causas dos miomas não são muito claras, porém supõe-se que eles podem estar associados a fatores como histórico familiar de miomas, obesidade, distúrbios hormonais e início precoce da menstruação.
Quando os miomas são pequenos, eles costumam ser assintomáticos. Porém, com o seu desenvolvimento a mulher pode apresentar sintomas como: sangramento intenso durante a menstruação, menstruação com maior duração, pressão na região uterina, aumento da micção e dificuldade em urinar por completo, constipação, dor durante a relação sexual, e dor nas costas ou nas pernas.
O diagnóstico é feito por um ginecologista que irá solicitar exames como a ultrassonografia vaginal, hemograma, ressonância magnética, histerossalpingografia (raio-x do útero e das trompas uterinas), e histeroscopia (endoscopia para analisar a cavidade uterina).
O tratamento depende de cada caso e costuma ser recomendado quando o mioma interfere nas atividades diárias da paciente, ou já se encontra em estágio avançado. Medicamentos hormonais para impedir o desenvolvimento do óvulo; DIU para liberar progesterona; contraceptivos; anti-inflamatórios para a dor e suplementos vitamínicos para repor os nutrientes perdidos durante o sangramento são utilizados. Os casos mais avançados podem precisar de cirurgia para a remoção do mioma.
A realização de exames periódicos, alimentação balanceada e controle do consumo de álcool são essenciais para mulheres que já foram diagnosticadas com miomas uterinos.
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