Esta pesquisa traz revisão integrativa sobre o tema “Ageísmo durante a pandemia de COVID-19”, buscando responder à questão se existiu eclosão do ageísmo durante a pandemia ou apenas se tornaram visíveis estereótipos já presentes na sociedade. A revisão seguiu os passos dispostos no protocolo PRISMA- Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análises, tendo selecionado 34 artigos entre os meses de agosto a outubro de 2020 e abril a junho de 2021. Nota-se recrudescimento de estereótipos já presentes contra o grupo etário composto por pessoas idosas, o qual foi tratado de forma homogênea. As pessoas idosas foram retratadas como um fardo para a sociedade e amplamente associadas, principalmente por governos, profissionais de saúde, mídias e redes sociais ao declínio, inutilidade e dependência, atitudes estas que reforçaram embates intergeracionais, preconceitos e discriminação. Entretanto, manifestações de empatia também surgiram, em contraposição a estas posições. Destaca-se que, em um mundo onde as vulnerabilidades sociais, o acesso aos cuidados e a determinação social do adoecer se tornaram especialmente visíveis pela pandemia, é importante enfrentar firmemente o ageísmo em todas as suas formas, oferecendo esperança para com os grupos em desvantagem social. Destaca-se, por último, o pouco interesse que o tema despertou para a literatura acadêmica nacional, sendo muito mais amplamente analisado e discutido fora do Brasil, como o observado nesta revisão.
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