O eletrocardiograma de 12 derivações é um exame realizado em aproximadamente 10 minutos e não ha necessidade de preparo .
Eletrodos são colocados no tórax e o traçado eletrocardiográfico é registrado .
O exame é disponibilizado com laudo em um cartão digital com login e senha que o paciente e o médico poderão avaliar.
Sobre o eletrocardiograma
O Eletrocardiograma é um dos exames mais importantes e utilizados na cardiologia – especialidade da medicina responsável por diagnosticar e tratar doenças que atingem o coração. Como sugerido já no próprio nome, o exame de eletrocardiograma faz uma espécie de análise dos impulsos elétricos do coração, apresentando essa atividade em um gráfico e permitindo que, por meio desse monitoramento, sejam identificados desde pequenas anomalias, como uma leve Arritmia Cardíaca, até um Infarto.
Geralmente, o procedimento é realizado por um técnico de enfermagem ou um médico especialista em cardiologia, mas é importante que ele seja sempre interpretado por um médico especialista para um diagnóstico confiável. Ele pode ser utilizado no acompanhamento de pacientes com histórico cardiovascular, durante um tratamento, em caso de emergências e até na prevenção de doenças.
Quando é preciso realizar o Eletrocardiograma?
Sempre que for necessário, o exame de eletrocardiograma será solicitado pelo médico especialista em cardiologia. No caso de pessoas que já tiveram ou tem alguma doença ou irregularidade no coração, é importante que o exame seja realizado com certa frequência a fim de acompanhar o caso e prevenir futuras complicações.
Além desses pacientes, é fundamental que pessoas com mais de 40 anos também passem a realizar o exame periodicamente e façam um acompanhamento médico, já que com a idade aumentam radicalmente os riscos de se ter um infarto, por exemplo, ou alguma outra condição parecida.
Como já comentado antes, por meio do Eletrocardiograma é possível identificar uma série de doenças e condições cardíacas. O exame costuma ser muito útil no diagnóstico de arritmias, infartos, patologias coronarianas, aumento de cavidades cardíacas, entre muitos outros, e por isso é tão importante na área da cardiologia. O procedimento pode ser utilizado ainda em qualquer tipo de situação, emergencial ou eletiva.
Como é feito o procedimento?
Nosso coração apresenta uma atividade elétrica que é dada pela variação de íons de sódio – que nada mais são do que átomos ou “espécies químicas” eletricamente carregados. Essa tal variação ou diferença elétrica é captada, no exame de eletrocardiograma, por meio de eletrodos muito sensíveis que são distribuídos em pontos específicos do corpo pelo técnico ou médico responsável pela realização do exame. Geralmente, os sensores são colocados no peito, abdômen ou nos pulsos.
Além desses eletrodos, há também o aparelho em que eles estão ligados por meio de fios e que registra as informações captadas, o eletrocardiógrafo – quase como um pequeno computador. O eletrocardiógrafo irá traçar um gráfico da atividade do coração, que depois será analisado pelo médico especialista.
No geral, o exame de eletrocardiograma é um procedimento bem rápido, completamente indolor e também muito simples. Não há necessidade de anestesia para sua realização. Primeiro, o paciente deve se deitar na maca, de barriga para cima, e então o médico ou técnico posicionará cada um dos eletrodos no corpo, por meio de braceletes ou ventosas de borracha. É importante que a pele esteja limpa e, para facilitar o processo, normalmente se aplica um gel condutor sob os locais em que serão colocados os eletrodos.
Por ser um exame simples e nada invasivo, não há nenhuma recomendação a ser seguida após a sua realização. Os próximos passos dependem exclusivamente do diagnóstico e das particularidades de cada caso.